Agnelo Queiroz, ao assumir o comando do GDF em janeiro de 2011, decretou 90 dias de estado de calamidade pública na Secretaria de Saúde. E o caos era infinitamente maior do que agora.
Induzido por alguns incompetentes gestores, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) teve a ‘genial’ ideia de decretar estado de calamidade na saúde por 180 dias. Ou seja: pode comprar sem licitação nesse período para a alegria de alguns empresários do setor de medicamentos e equipamentos.
Servidores concursados da SES afirmaram ao Blog que os atuais mandatários da pasta, não demonstram grande interesse pelo trabalho: chegam tarde, saem cedo, não retornam as ligações e não demonstram liderança e capacidade para liderar a mais complexa pasta do GDF.
E para completar, dois lances bem interessantes: Enquanto a saúde está numa verdadeira bagunça, o subsecretário de Atendimento à Saúde que está apenas há pouco mais de 15 dias no cargo, já está de férias em Orlando, EUA!!!
Para se ter uma ideia do caos na SES, não há mais sabão no Hospital Regional de Brazlândia e a lavanderia contratada por cinco hospitais, promete cancelar o contrato (Em Sobradinho, ontem foi pedido o cancelamento do contrato a mando da empresa).
Na SES, ainda não foram nomeados subsecretários nem coordenadores regionais. Parece abandonada! Os pagamentos das clínicas de hemodiálise ainda não foram feitos, apesar do dinheiro estar disponível desde novembro passado.
E para finalizar, aquelas duas criaturas se desentenderam pra valer e vai sobrar para a adjunta, que deverá deixar o cargo em breve. A outra moça, chefe de gabinete da SES, é muito amiga de Ivan Castelli (que a indicou para o cargo), que voltou a caminhar com desenvoltura na Secretaria de Saúde sonhando novamente ocupar a cadeira de secretário.
Enquanto isso, muitos militantes do PSB e servidores da Saúde perguntam: Por quê Rollemberg não ouve mais os anseios da comunidade? Por quê resiste colocar no comando da SES, Paulo Feitosa, médico que fez o programa de governo para a Saúde durante a campanha de Rollemberg?
Aliás, segundo informações, desde que assumiu a cadeira de governador do DF, Rodrigo Rollemberg não está ouvindo ninguém. Deve ter aprendido com Agnelo…