PROJETO GOLFINHO: Caesb beneficia cerca de 500 crianças socialmente vulneráveis

Há mais de uma década, iniciativa da Caesb oferece aulas de esportes, como natação, e atividades pedagógicas para alunos de 6 a 14 anos da rede pública de ensino

Foto: Pedro Paulo.

Duas vezes por semana, 489 meninos e meninas de 6 a 14 anos, que moram no Sol Nascente, em Ceilândia, no Paranoá e no Itapoã, participam do projeto Golfinho, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A iniciativa existe há 14 anos e oferece atividades que trabalham leitura, escrita, raciocínio lógico e esportes, como natação, futebol, corrida, basquete e vôlei.

Segundo a gerente de Qualidade de Vida e Responsabilidade Social da Caesb, Márcia Freire, podem entrar no programa crianças de 6 a 10 anos que estejam em condições de vulnerabilidade social — sob medida protetiva ou em situação de trabalho infantil, por exemplo — e estudem na rede pública. Não há período de inscrição, e a seleção é feita nas Escolas Classes nº 1, do Itapoã; nº 2 e no Centro de Atenção Integral à Criança Santa Paulina, do Paranoá; e nas nº 25, nº 47 e nº 50, de Ceilândia.

Programação
As atividades são realizadas no turno contrário à escola, às terças e quintas-feiras ou às quartas e sextas, nos núcleos de atendimento do Golfinho em Ceilândia, no Itapoã e no Lago Sul. Este funciona por meio de uma parceria com o Centro de Convenções Israel Pinheiro, na QL 32, e é no momento o único local onde se pode ministrar aulas de natação. Nas outras unidades, as piscinas estão em manutenção.

Nas turmas matutinas, a programação começa às 8 horas com café da manhã. Em seguida, formam-se dois grupos: um fica em sala para fazer exercícios propostos pela pedagoga, e outro segue para a educação física. Depois, eles trocam. Às 11 horas, após ter lanchado, os alunos partem nos ônibus oferecidos pela companhia. À tarde, a mesma rotina começa às 13h30 e termina às 16h30.

Recursos
O projeto é mantido pelo Fundo de Assistência Social da Caesb com verba proveniente de multas aplicadas a infratores. O custo anual gira em torno de R$ 1,2 milhão, dinheiro que financia professores, seguranças, uniformes, material de apoio e transporte, entre outros recursos. A equipe de profissionais de educação física, pedagogia e administração é contratada por meio de pregão eletrônico.

Fonte: Redação.
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