O mês de setembro superou as expectativas dos analistas financeiros. Não houve sinal de recuo e a escalada dos preços continua
O brasileiro vai continuar sentindo no bolso e no orçamento o peso da inflação.
Reportagem sobre o tema veiculada nesta sexta-feira (02), no jornal “Correio Braziliense” trata do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) , divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV).
O Índice fechou o mês em 0,42%. Em 12 meses, o indicador apresenta alta de 9,65%.
Outro indicativo, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado esta semana, subiu 8,35% no mesmo período.
Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que reúne as economias mais ricas, indica que, com esses números, a inflação do país está muito acima da verificada na maioria dos países do mundo.
O “Correio” diz que, segundo o levantamento, o Brasil tem o segundo maior custo de vida entre 41 nações pesquisadas.
“Nos países da organização, a carestia acumulada em 12 meses até agosto ficou em 0,6%. Na Zona do Euro, a taxa foi de 0,1%. Já em terras tupiniquins, a alta de preços alcançou 9,53%, ficando atrás apenas da registrada na Rússia — que está sob embargo econômico imposto pelos Estados Unidos e pela União Europeia devido aos conflitos armados na Ucrânia”, destaca a apuração.
E a tendência é de um quadro nada positivo.
Na análise do jornal, “o aumento de 6% nos preços da gasolina nas refinarias deve ter impacto de 0,20 ponto percentual no IPC-S, caso o reajuste seja repassado integralmente ao varejo.”
Fonte: Redação.