*Se valer o que dizem no carnaval, dos carnavalescos e de todos demais que trabalham no evento, de que assim que uma escola chega ao fim da avenida, e do desfile, eles já começam a planejar o desfile do ano seguinte, a classe política toda já está de olho em 2018, sem esquecer, claro, “as escalas” em 16 e 17
Assim como na vida, na política e no carnaval nem sempre as coisas saem conforme planejado e desejado. A vitória do governador Rollemberg pode ser uma prova disso. Mas venceu e levou, e quem quiser mudar o curso do “desfile” ou dele fazer parte terá que esperar 2018 chegar, trabalhando com determinação para atingir o seu objetivo.
Estruturas de poder e a convivência nelas não são algo do tipo fácil no “dia a dia”. Além da imensa corte de invejosos pelos corredores, ainda existem centenas de “Chalaças”, que para alcançar os seus objetivos não poupam nem mesmo o “Alcaide” de suas futricas e comentários maledicentes. Além desses, existe, mesmo com alegada estatura intelectual, quem prefira se portar como um capataz a servir fiel e cegamente o seu senhor, e dispare “chicotadas” verbais e digitais contra os que ele imagina “inimigos ou ameaças à casa grande”, em sua concepção tão sem sentido que talvez nem Freud explique. Coisas de frustrações pessoais ou algo do tipo. Caso para estudo.
Ainda é comum, a cada diz menos e ainda bem, pois isso não ajuda em nada, ouvirmos a outra metade desse governo, o PSD de Rogério Rosso e do vice de Renato Santana, desmentirem cizânias nas esferas do poder, apesar de todo, e não é nada pequeno, “rosário” de problemas e dos muitos exemplos de apoio e parceria que esta metade do governo demonstra na prática diariamente.
Mesmo em um ano para lá de complicado, sob todos os aspectos e a todos os governos a começar pelo federal, como bem sabemos, nessa longa avenida com muitas curvas e atalhos que levam a 2018, existem, também, os aliados de primeira hora que, igualmente na primeira hora, decidiram abandonar a “escola às margens da avenida e ainda no início do desfile”.
Os senadores Cristovam Buarque e Reguffe, ambos do PDT, por exemplo. Aos 45 minutos do segundo tempo, impuseram uma aliança majoritária ao PSB, ajudando eleger Rollemberg, mas decretando a derrota de todos os candidatos a deputado pelo partido do governador. Sem alternativa, Rollemberg teve que enfrentar a fúria do seu PSB e “engolir o apoio”.
Depois da eleição, enquanto o professor prefere continuar falando, e apenas falando, em um modelo de educação que nunca soubemos como funciona na prática, pois a este nunca fomos apresentados, o outro, mais conhecido como o “teórico de contenção de gastos ou economista de palitos”, insiste no conforto de apenas apontar o dedo para o que considera errado no governo que ajudou a eleger, sem apresentar uma solução sequer.
Aliás, nesse quesito os dois são sempre muito bem afinados: reclamar, se queixar e apontar erros sem indicar alternativas.
Mantendo a linha de raciocínio carnavalesca, não imaginam vocês a minha curiosidade para ver com que enredo e alegorias esses e alguns outros se preparam para o desfile de 2018. Esperam, sinceramente, o reconhecimento do eleitor confirmado nas urnas com comportamentos desse tipo? Até quando acham que o eleitor aguentará esse samba de uma nota só? Quero ver de camarote! Que venham 16, 17….e 18.