Reformar e aperfeiçoar o modelo previdenciário do Brasil tem dois objetivos fundamentais. Um é garantir que os aposentados e pensionistas de hoje continuem recebendo seus benefícios. O outro, tão fundamental quanto, é assegurar que as próximas gerações de brasileiros, como seus filhos e netos, também tenham acesso à Previdência Social
O atual sistema consome, de acordo com a Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, 8% de toda a riqueza que é produzida no Brasil. E representa aproximadamente 41% de tudo que o governo federal arrecada com tributos, depois de descontados os repasses constitucionais.
Com o aumento da perspectiva de vida no Brasil e com menos crianças nascendo, esses percentuais vão aumentar. “A reforma está sendo proposta para manter o nosso sistema e garantir que, lá na frente, os benefícios sejam pagos”, afirmou o secretario da Previdência, Marcelo Caetano.
Por isso, o governo federal apresentou ao Congresso Nacional uma proposta que modifique as atuais regras, colocando-as de acordo com o atual perfil da nação. Ao sanear a Previdência Social, o presidente e o futuro dos brasileiros.
Em 2015, o déficit Regime Geral foi de R$ 86 bilhões. O projetado para este ano é que chegue a R$ 146 bilhões. E, para 2017, o valor sobe para a casa dos R$ 181 bilhões.