Sindicato “passa a perna” em professores de Novo Gama.

Diretores do Sinpro-NG recebem remuneração enquanto professores grevistas estão com dias descontados.


Espelho de pagamento de salários. Fonte: Portal de Transparência.


Desde o dia 20 de maio, a rede municipal de Novo Gama está em greve pelo fim da Jornada Ampliada. Durante o programa, os professores trabalhavam apenas um período (manhã ou tarde), ou seja, a prefeitura tinha que contratar mais professores para cobrir esse tempo vago. Esse tipo de gasto não favorecia a educação dos alunos, apenas garantia mais tempo livre para os professores planejarem suas aulas.
Os dados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) não indicam nenhuma melhora na educação do município graças à Jornada Ampliada. Durante esse período, infelizmente, a posição da educação de Novo Gama caiu muito, para o último lugar.
Após deliberação da Justiça, no dia 05 de junho, foi ordenado o fim da greve iniciada pelo Sinpro-NG (Sindicato dos Professores de Novo Gama), e determinado que os professores retornassem imediatamente às salas de aula. Caso contrário, o Sindicato teria que pagar uma multa de até 150.000 reais.
Os professores estão sem receber pelos dias que não tem trabalhado, mas os diretores do sindicato se orquestraram bem para que o mesmo não acontecesse com eles, antes mesmo do início da greve. Por meio da Licença Prêmio, licença a que o funcionário tem direito na proporção de três meses para cada cinco anos servidos, os mesmo estão muito bem remunerados, enquanto os grevistas têm seus dias descontados.
Esse é o sindicato que representa os professores?   
Espelho de pagamento do salário do Presidente do SINPRO. Fonte: Portal de Transparência.



Fonte: Portal da Transparência     
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