Agricultura deve ter destaque na economia em 2014

Ao comentar o crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto em 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o setor agrícola vai continuar se expandindo e deve contribuir para a manutenção do crescimento da economia brasileira neste ano

Ao comentar o crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto em 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o setor agrícola vai continuar se expandindo e deve contribuir para a manutenção do crescimento da economia brasileira neste ano, previsto em 2,5%. 

“Esse crescimento [de 2013] indica que a economia brasileira está em uma trajetória de aceleração gradual em relação ao ano anterior”, disse Mantega, lembrando que em 2012, o avanço do PIB foi de 0,9%. “A indústria e agricultura adquiriram maquinas e equipamentos, se tornaram mais produtivos e esse aumento vai ter consequências pra 2014", avaliou o ministro. 

O desempenho da agropecuária, que teve expansão de 7% em 2013, foi o maior desde 1996, quando foi adotada a atual metodologia de cálculo do PIB, atingindo R$ 234,6 bilhões. O grande destaque positivo da safra recorde de grãos ficou com a soja, que teve aumento da produção com ganho de produtividade. 

“É difícil que caia o consumo de commodities agrícolas alimentares e o Brasil é um grande exportador e produtor desse tipo de commodities agrícolas”, avaliou Mantega. “A produtividade continua subindo, reduzindo custo e melhorando em eficiência. Além disso, o governo tem o Plano Safra Maior, que dá suporte para que a agricultura brasileira tenha esse dinamismo”, disse o ministro 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da soja cresceu 24,3% em 2013, com um aumento de área plantada de apenas 11,3%. Outros produtos agrícolas que tiveram crescimento em 2013 foram a cana-de-açúcar (com alta de 10%), o milho (13%) e o trigo (30,4%). 

Os serviços responderam por quase 70% do setor produtivo brasileiro. Já o crescimento da indústria, área do setor produtivo que apresentou a menor alta, foi puxado pela atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%), além da indústria da transformação (1,9%) e da construção civil (1,9%). A indústria extrativa mineral foi a única atividade industrial que teve queda em 2013 (-2,8%). 

Nos últimos três meses de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,7%, depois de uma contração de 0,5% no terceiro trimestre. Em reais, a soma das riquezas produzidas em 2013 chegou a R$ 4,84 trilhões. O PIB per capita (por pessoa) atingiu R$ 24.065. 
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