Para que lado vai o PSD

Autonomia financeira nas Regiões Administrativas

Hoje em posição independente com relação ao Buriti, o PSD brasiliense preparou um programa pormenorizado para a campanha deste ano. Espera que as medidas que constam desse pacote sirvam de base para as coligações que vierem a ser costuradas. Dentre elas, insistirá na autonomia das administrações regionais. Seu presidente regional, Rogério Rosso (foto), avisa que não se prende à eleição direta dos administradores ou a outra forma de participação direta da população na sua escolha. Antes disso, pretende criar um fundo mínimo de investimento para cada região. Na prática, isso significará reservar o produto de tributos como o IPTU exclusivamente para investimentos na região em que forem arrecadados. Só a partir daí será possível discutir algum grau de autonomia real para as administrações.

Entorno do DF

Convicto de que não há como administrar a capital sem uma integração maior com a Região Metropolitana, Rogério Rosso pretende uma ofensiva para a aprovação da proposta de emenda constitucional que redesenha as divisas do Distrito Federal. Essa emenda – recebeu o número 422 – foi apresentada pelo então deputado e hoje vice-governador Tadeu Filippelli, que para isso consultou o próprio Rosso. Incorpora ao território do Distrito Federal os municípios goianos da Região Metropolitana, o que significa trazer para a capital não apenas os ônus de gestão, mas também a receita proporcionada pelos municípios.

Segurança Pública

Ainda no capítulo federativo, Rosso propõe modificar o artigo 21 da Constituição. É ele que, em seu inciso XIV, determina que compete ao Governo Federal organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. Essa redação, alega o presidente do PSD, faz com que a capital seja a única unidade da Federação em que o governador não tem autonomia para gerir a segurança pública, o que explica muitos dos problemas hoje enfrentados na área. Rosso acredita que essa revisão em nada afetará o Fundo Constitucional, uma vez que seus recursos se dirigem também à educação e à saúde sem determinar que a organização dessas áreas cabe ao Governo Federal. (Fonte: Jornal de Brasília 24/02)

Politicando

Ao passo em que os ânimos de algumas lideranças e partidos políticos começam a se alvoroçar por conta das alianças políticas, e agora com a confirmação do nome de Agnelo Queiroz para reeleição, os interessados em conquistar o poder para governar o DF pelos próximos 4 anos terão que fazer muitos ajustes para criação de coligações competitivas.

Na cidade já é possível ver adesivos nos carros, pré-candidatos ao governo já em confronto com a gestão atual, a Câmara Legislativa já em clima de pré-campanha e soluções de curto, médio e longo prazo estão passando longe dos anseios da comunidade.

O PSD no DF, que tem como Presidente, o ex-governador Rogério Rosso, tem se tornado uma incógnita no cenário político para muita gente. Rosso goza da confiança do Presidente nacional do partido, o ex-prefeito de SP Gilberto Kassab e permitiu que no DF o partido tenha liberdade para fazer suas composições.

O que se sabe é que o partido optou por preencher sua nominata sem os famosos medalhões da política, acolhendo líderes comunitários e dando-lhes a chance de expor suas ideias no próximo pleito eleitoral a partir de julho.

Aliado a isto, Rosso que tem também a experiência de ter administrado a maior cidade satélite do DF, Ceilândia, pretende apresentar soluções gerenciais para os problemas recorrentes no DF, como mobilidade urbana, Entorno e liberdade financeira para cidades satélites, o que permitiria aos administradores o apontamento de soluções imediatas, desprendidas de acordos ou apadriamento político.

Por fim, quem pensa que o PSD será apenas coadjuvante nestas eleições poderá se enganar, pois além de ter um ex-governador que segurou o DF contra a intervenção, verá que o partido tem um tempo de rádio e TV valioso e o nível de rejeição aos nomes é muito baixo, consoante as últimas pesquisas.

Na hora das composições majoritárias, os partidos interessados no PSD deverão avaliar as propostas elencadas pelo partido e aceitar as proposições positivas para o DF, talvez dessa forma o DF seja surpreendido com apontamentos que demonstrem o respeito e o planejamento inteligente que a Capital do Brasil merece.

Fonte: Politicando.
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