SAÚDE: Começam obras do segundo bloco do Hospital da Criança

O espaço deve ficar pronto em meados de 2016 e terá leitos de terapia intensiva, centro cirúrgico e laboratório

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Foto: Bertoldo Neves. 

A vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada distrital Liliane Roriz, esteve na manhã desta quarta-feira, 9 de setembro, ao lado do governador Rodrigo Rollemberg e da presidente da Abrace, Ilda Pelez, para o lançamento das obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. O espaço, com 22 mil metros quadrados, deve ficar pronto em junho de 2016 e ser inaugurado até o fim do ano que vem. Terá 202 leitos — 164 para internação e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI) e cuidados intermediários.

Liliane se emocionou ao lembrar que seus pais, Weslian e Joaquim Roriz, tiveram participação importante para que o Hospital da criança existisse. “Fico muito feliz e emocionada ao ver o que já existe hoje e o que existirá até o próximo ano. E pensar que meu pai, quando foi governador do DF, foi quem assinou a destinação do terreno para as obras deste hospital, foi quem deu o pontapé inicial para que esse sonho se tornasse realidade”, discursou a parlamentar.

A obra é resultado de um convênio entre o Executivo local e a Organização Mundial da Família (OMF). O governo de Brasília tem participação financeira de 80,2%, o equivalente a R$ 82 milhões, que serão utilizados também para adquirir equipamentos, mobiliário e serviços de hotelaria. A Organização Mundial da Família entrará com o restante.

Durante a solenidade, foram colocadas cartas e fotografias dentro de uma espécie de caixa, chamada de cápsula do tempo, que só será aberta daqui a 50 anos. Ali também guardaram-se documentos e arquivos referentes ao hospital. Depois de receber o lacre, o objeto ficou alojado em um lugar entre os Blocos 1 e 2. 

Tiveram início nesta manhã (9) as obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. O espaço, com 22 mil metros quadrados, deve ficar pronto em junho de 2016 e ser inaugurado até o fim do ano que vem. Terá 202 leitos — 164 para internação e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI) e cuidados intermediários. 

Além disso, haverá um centro cirúrgico, com três salas de grande porte e uma menor; uma central de material esterilizado; um centro de diagnóstico, com laboratórios de análises clínicas, hematologia, bioquímica, parasitologia e microbiologia e laboratórios especializados: anatomia, citologia patológica e imuno-histoquímica, genética, criopreservação, biologia molecular e imunofenotipagem; além de áreas de pesquisa e apoio. 

"Este hospital é uma das maiores demonstrações de que quando a sociedade e o governo se unem é possível realizar obras incríveis", destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia que marcou o início oficial da construção. Com a ampliação, Brasília será considerada referência no Centro-Oeste em transplantes infantis e em tratamento de doenças do sangue e de câncer. 

Recursos 
A obra é resultado de um convênio entre o Executivo local e a Organização Mundial da Família (OMF). O governo de Brasília tem participação financeira de 80,2%, o equivalente a R$ 82 milhões, que serão utilizados também para adquirir equipamentos, mobiliário e serviços de hotelaria. A Organização Mundial da Família entrará com o restante. 

Segundo o secretário de Saúde, Fábio Gondim, a unidade vai desafogar o atendimento na rede pública, que tem 576 leitos gerais (clínicos e cirúrgicos). O Hospital da Criança abrirá mais 164 vagas. Em relação aos leitos de UTI pediátricos, há 64 públicos, e serão criados outros 38. 

Primeiro bloco 
O Bloco 1 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar foi inaugurado em 23 de novembro de 2011. Desde então, registraram-se mais de um milhão e 574 mil atendimentos. O prédio ocupa área de 7,2 mil metros quadrados, com 30 consultórios, 22 leitos de internação e uma sala para pequenas cirurgias. 

A primeira fase foi totalmente construída com recursos da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Quando pronta, integrou-se à rede pública de saúde do Distrito Federal, em convênio assinado com a associação e a OMF. A administração é do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada. 

Cápsula do tempo 
Durante a solenidade de hoje, foram colocadas cartas e fotografias dentro de uma espécie de caixa, chamada de cápsula do tempo, que só será aberta daqui a 50 anos. Ali também guardaram-se documentos e arquivos referentes ao hospital. Depois de receber o lacre, o objeto ficou alojado em um lugar entre os Blocos 1 e 2. 

Também estiveram no evento o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Julio Cesar Peres; o administrador do Plano Piloto, Igor Tokarski; a presidente da Organização Mundial, Deisi Kusztra; o superintendente-executivo do hospital, Renilson Rehem; a presidente da Abrace, Ilda Peliz; e as deputadas distritais Liliane Roriz (PRTB), vice-presidente da Câmara Legislativa, Sandra Faraj (SD) e Luzia de Paula (PEN). 

Fonte: Redação.
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